No on grid, cujo nome vem do inglês e significa “na rede”, o imóvel onde o sistema está instalado permanece conectado à rede pública de distribuição de energia elétrica. O que é captado do sol e convertido em eletricidade é usado pelo próprio imóvel e o que sobra é entregue à concessionária, que concede créditos ao consumidor.
Essa operação é muito prática e útil sobretudo para sistemas geradores instalados em áreas urbanas ou com fácil acesso à distribuição. Ela é a responsável por baratear os custos periódicos com energia elétrica porque os créditos gerados podem ser convertidos em descontos que poderão ser utilizados em até 60 meses.
A dinâmica também é vantajosa para quem tem mais de um imóvel. Por exemplo: uma pessoa tem uma casa no centro da cidade e um apartamento em outro bairro, mais afastado. Se o que ele produz de energia fotovoltaica na casa do centro supre as necessidades e ainda sobra, os kiloWatts (kW) excedentes podem abater parte (ou tudo) do valor da conta do apartamento.
Por outro lado, caso a irradiação solar captada seja insuficiente para atender à demanda da casa, a rede pública abastece com o que faltar — e isso também ajuda a reduzir o valor da conta. Como está sempre ligado, o fluxo energético é contínuo e essa dinâmica automática.
O sistema é durável e as soluções disponíveis no mercado têm qualidade de sobra para resistir à exposição ao sol e à chuva diariamente. Além disso, esse tipo de recurso é ecologicamente correto: sempre renovável e disponível, é possível gerar energia mesmo em dias nublados ou chuvosos — por mínima que seja, a radiação solar é aproveitada pelo sistema.
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